A DOR DE TER (PERDER) A LIBERDADE
Por RAMINA EL SHADAI
É muito diferente a busca por ter liberdade, da simples consciência de ser livre.
Nos tornamos profissionais autônomos para termos liberdade de ação. O que nos fez presos em nossos emaranhados de compromissos e responsabilidades.
Nos tornamos navegadores digitais para termos a liberdade de expressão que julgamos ativa e
funcional. E assim passamos a ser expostos e reféns de nossas ausências internas. Expressamos nossos medos, nossas resistências, nossas faltas de nós.
Fizemos de tudo para termos liberdade financeira, ao mesmo tempo em que nos conectamos aos acúmulos, experimentos e tudo que pudesse nos completar e dizer sobre nós.
Nos tornamos viajantes e conhecedores, buscando a liberdade de ir e vir, não focados em saber
mais de nossos profundos desejos, mas contando o tempo que pudesse nos distanciar de nossas rotinas massacrantes e indesejadas.
Nos distanciamos cada vez mais, porque fomos presos em todas as nossas referências e que nada se alinharam a quem somos, em verdade.
Quanto mais buscamos liberdade, mais presos estamos em nossos conceitos, em nossas crenças, em nossos padrões. Buscamos com esforço, com meta e com tanta garra, essa tal liberdade.
Nos agrupamos e criamos força. Nos enraizamos ainda mais nos temores por transcender os limites.
Só há busca por liberdade, porque há limites a ultrapassar.
É isso!
Ultrapassar limites tem sido garantir uma pseudo-liberdade.
Hoje vivemos um tempo de transformação. De expansão de uma consciência que nos aponta tudo que conseguimos ser, diante de uma nova possibilidade de realmente ser tudo que somos e nunca fomos.
Hoje é um tempo que pede a liberdade de ser e isso não significa buscas, resistências, nada que possa ultrapassar nada, pois é um tempo do não tempo, do não limites.
Repito: onde não há limites, não há busca pela liberdade.
Tempo de sair de nós tudo que nos prende, que nos enquadra, que diz quem devemos ser. E o que pede pra sair, acaba saindo sem pedir. Como dói a saída da liberdade que buscamos e seguramos em nós!
Todo sistema rígido dói pra se romper. Por isso, a falsa sensação de perder algo que não se teve, dói sim. E muito!
Liberdade que segura, que prende! Deixamos que isso nos deixe!
Tempo de simplesmente ser a leveza da naturalidade do ser.
Então, somos livres!
A expansão dessa liberdade não encontra barreiras. E se alinha ao que é verdadeiramente livre também.
Falo de almas. Falo de amor. Falo de essência. Falo do que já é, independente se você compreende ou não.
Independente se você aceita ou não.
A alma é. Isso é ser livre!
EU SOU RAMINA EL SHADAI
Conexão Multidimensional
@ramina.despertar
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